IBEqui trabalha por atualização do estudo do Agronegócio do Cavalo
Dados recorrerentes de artigos técnicos, científicos e jornalísticos sobre o setor no país foi atualizado pela última vez em 2016
No encontro, Rossitto entregou ao deputado um ofício em nome do IBEqui solicitando a atuação da frente parlamentar junto à ESALQ/USP e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para nova revisão do trabalho. Publicado originalmente em 2006 e atualizado pela última vez em 2016, o estudo apresenta dados que mostram a importância da indústria equestre à economia e à sociedade brasileira.
“Mais de uma década depois e o trabalho continua sendo referência econômica para diversos artigos técnicos, científicos e jornalísticos. Uma revisão dos dados e também da metodologia se faz necessária, para se ter um melhor entendimento e dimensão desse setor tão importante para o agronegócio brasileiro. Por essa razão, solicitamos, via Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista, a atualização do referido estudo”, explica Manuel Rossitto.
O cavalo como negócio
A última revisão do estudo “Complexo do Agronegócio do Cavalo”, publicada em 2016, aponta que a indústria equestre movimenta, todos os anos, 16,5 bilhões de reais no Brasil. São 5,4 milhões de animais e mais de mil propriedades rurais focadas na equideocultura, gerando aproximadamente 3 milhões de empregos diretos e indiretos.
Em 2019, por exemplo, estima-se que o setor registrou um faturamento de R$ 600 milhões com a realização de leilões e a comercialização de animais das diversas raças que compõem o plantel nacional. São ainda inúmeras provas todos os anos, de diferentes modalidades.
“Potência econômica e social brasileira, a equideocultura representa um campo fértil de oportunidades, uma verdadeira cadeia produtiva que movimenta a economia e gera impactos sociais positivos ao país. A revisão desses dados é extremamente importante para seguirmos mostrando a relevância do setor”, afirma Ricardo Amadeu Sassi, membro da Junta Administrativa do IBEqui, conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Paint (ABCPaint).
Sobre o IBEqui
O Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) foi fundado em 24 de agosto de 2020, com cinco pilares de atuação: Assuntos Regulatórios; Cultura e Ações Sociais; Sanidade Animal; Segurança Jurídica e Bem-Estar Animal e Esportes Equestres. A missão do instituto é unir e fortalecer todos os elos da cadeia produtiva brasileira do cavalo, a partir de diferentes atividades e iniciativas, com fundamentação em estudos técnicos como o “Complexo do Agronegócio do Cavalo”. “Para as 27 entidades que compõem o IBEqui – 10 de raças, 13 de modalidades e 4 correlatas – esses números demonstram a força do segmento e indicam que ainda há muito a ser explorado. São dados fundamentais ao planejamento estratégico do instituto e de toda a indústria equestre. Por isso, reforçamos a necessidade de uma nova revisão é fundamental para garantir informações precisas, atualizadas e previsibilidade nas ações de toda cadeia produtiva do cavalo”, finaliza Manuel Rossitto.
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